Você já percebeu que o YouTube pode virar sua máquina de vendas e quer largar a dependência do Instagram e do tráfego pago?
Aqui eu entrego o passo a passo que eu uso para começar a vender infoprodutos no YouTube — e fecho com um desafio simples para você aplicar por 6 meses.
Alinhando expectativas (e por que YouTube é diferente)
Se dá resultado no Instagram, dá para dar resultado no YouTube — só não é do dia para a noite.
A diferença é que, no YouTube, o conteúdo vira bola de neve: cada vídeo publicado soma autoridade e segue trazendo gente por muito tempo, ao contrário do feed que “morre” em 72 horas.
Passo 1: Escolher 3 temas a partir das dores que meu produto resolve
Eu começo do óbvio: quais problemas meu produto resolve?
A partir disso, escolho 3 temas centrais (nem mais, nem menos) que conversem com essas dores.
Ex.: se vendo foco e produtividade, posso mirar “falta de concentração nos estudos”, “gestão do tempo na prova”, “procrastinação no trabalho”.
Se minha persona for só estudantes, eu adapto os exemplos para o contexto deles.
Eu consulto meu documento de persona (dores, angústias, obstáculos diários) para não viajar.
Dica rápida: manter esses 3 temas constantes por um tempo cria clareza pro algoritmo e pro público sobre o que o meu canal entrega.
Passo 2: Encontrar oportunidades
Como estou começando, eu não tento brigar por termo amplo (“como investir em ações”).
Eu afino a busca para intenções específicas: “como investir em ações que pagam dividendos com menos de R$100”, “dividendos mensais”, “ações para aposentadoria”, etc.
Onde eu acho isso?
Autocomplete do YouTube: digito o termo amplo e vejo as variações que aparecem.
Sugestões do Google: mesma lógica — o usuário pesquisa nos dois lugares.
IA para ideação: peço variações de cauda longa (ChatGPT/Claude/Perplexity).
Explorador de SEO: ferramentas que mostram ideias, vídeos bem posicionados e até tags usadas pelos concorrentes me ajudam a mapear lacunas.
O nome técnico é long tail keywords — e é isso que me dá “entrada” no jogo.
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Passo 3: Produzir em série dentro dos mesmos temas
Eu escolho 8 ideias de vídeos que repetem a mesma espinha de termo (ex.: variações de “investir em ações”).
Não é vídeo igual: são ângulos diferentes sobre o mesmo assunto.
Essa repetição posiciona o canal no tema e acelera meu ganho de relevância.
Por que começo por vídeos de pesquisa
Meu filtro inicial é resolver problemas práticos do cliente.
Em geral, vídeos de pesquisa convertem mais do que os de recomendação.
Exemplo hipotético que eu uso para decidir:
Vídeo A (pesquisa): 500 views → 50 leads (10%)
- Vídeo B (recomendação): 5.000 views → 10 leads
Se meu objetivo é vendas/leads, eu priorizo o A — e depois amplio com vídeos de recomendação.
Dois lembretes operacionais
CTR é vida: título + thumb precisam ser clicáveis (coerentes com a promessa).
Links sempre à mão: coloco link da página de vendas ou captura na descrição e no comentário fixado. Publicou o vídeo? Comento, clico nos três pontinhos e fixo no topo — facilita o clique e melhora conversão. (No meu fluxo, eu até deixo um comentário-padrão preparado para colar e fixar em todo vídeo novo.)
O desafio de 6 meses
Eu proponho o mesmo desafio que passo na consultoria:
1 vídeo por semana por 6 meses (≈ 24 vídeos).
Durante o desafio, eu não avalio inscritos, comentários ou views.
Só duas métricas importam: leads e vendas.
Se topar, faça um compromisso público nos comentários do canal com a frase “Vou vender com o YouTube” — esse simples gesto ajuda a manter o foco.
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